Mas o que faria a sexta-feira tão mais interessante é que eu estava praticamente livre do trabalho no fim de semana ( sim, eu merecia descansar após uma semana nível hard de labuta), e principalmente que eu iria mais tarde à casa de shows que confesso, é minha preferida há quase duas décadas: Hangar 110.
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BLACKJAW |
Retomando, o palco do Hangar 110 teve a presença da nova geração de bandas que investe na pegada mais melódica do punk e hc, com o encerramento da banda "mãe" desta escola rockeira, digamos assim. A edição paulistana do FuzzFest, organizada pelo seminal GARAGE FUZZtrouxe além dos anfitriões do rolê, as bandas BULLET BANE, RAWFIRE e
BLACKJAW.
Precisa dizer que foi foda?
Então tá dito.
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RAWFIRE Rawfire e BlackJaw, que abriu a noite, fizeram shows rápidos e empolgantes, pra fã de hardcore predial nenhum botar defeito. |
Curti muito o Bullet Bane, achei diferente do que eu havia escutado, não acompanho muito a banda e confesso que com esse show fiquei bem curioso, principalmente pela pegada dos caras que mistura diferentes elementos e agregam tudo num som que mostra uma identidade própria da banda.
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BULLETBANE |
Após o final apoteótico do Bullet, os mestres GARAGEFUZZ chegaram na humilde, na melhor vibe do mundo e levaram o Hangar 110, lotadaço, a dançar, pular, moshar e se bater, a cada música executada.o START veio com a explosiva "Dear Cinnamon Tea".
Farofa sempre simpático, como toda banda, se divertia e mostrava o motivo pelo qual a banda tem tanto respeito e carinho do público: humildade.
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GARAGE FUZZ |
Registrei (na humilde também) alguns momentos do show, com minha podre câmera do celular. Como moro na perifa e se perdesse aquele trem que sairia as onze horas, e outro só amanhã de manhã, vazei logo após o clássico Rocking Chair, mas levei comigo a certeza de que aquele havia sido mais um dos shows históricos do hardcore brasileiro, pra se guardar no coração.