sexta-feira, 14 de outubro de 2011

entrevista com a fotógrafa Karen Lusvardi


Gosto muito do trabalho  da Karen, e tive vontade de trocar essa ideia com ela e divulgar mais o ótimo trampo desta parceira da zl, com vocês, Karen Lusvardi!


1- Karen, você se lembra da primeira foto que tirou? Conta pra gente!! rsrsrs

Difícil essa hein!! Foto por foto não lembro não... na verdade descobri que gostava muito de fotografar quando me dei conta que eu me sentia um tanto quanto deslocada nos shows. Eu nunca fui de ficar no meio da galera e só de pensar em pular (stage dive) eu já suava frio... (risos). Então direcionei a minha atenção quanto as coisas que aconteciam durante o show para tentar tornar um momento eterno. Isso acontece em outra situações também, sou observadora e um tanto quanto "dedo pesado". Piscou? Tenha a certeza que já tirei várias fotos.


2 - Tenho acompanhado seu trabalho por meio do flickr e tantos outros sites. Dois fatores me chamaram a atenção: primeiro, que você geralmente fotografa bandas em sua maioria da cena hardcore (embora eu evite usar esse termo cena), segundo, que suas fotos captam diferentes nuances emocionais das pessoas e situações retratadas por você. Dito isso, me explique, quando você percebeu este amor pela arte de fotografar, e porque esta tendência por shows, bandas...

O amor pela fotografia foi um lance de flerte. Depois que assumi como hobbie comecei a buscar ténica. Aprendi muito com minha professora Tatiane Silvestroni (de Jundiaí), E conto com ajuda de amigos fotógrafos para conhecer mais sobre técnicas e equipamentos, uma que me ajuda muito é a Bruna Buniotto. Quanto a fotografar bandas foi basicamente o que respondi na primeira pergunta... sentir a vibração do show e ter vontade de eternizar um momento, afinal, cada momento é único. Por isso valorizo tanto a fotografia.


3 - Falando em música, a música te influencia na hora de pensar sobre uma foto que você pretende fazer ou ela faz somente papel de "objeto protagonista" a ser fotografado, por meio das bandas? fale sobre essa relação fotografia x música

Depende da banda... mas tem a ver sim. No geral uma banda que tem músicas mais agitadas pedem fotos com mais movimentos, velocidade baixa, flash estourado. Mas tem muito mais a ver com o que o fotógrafo quer passar do momento. Eu me adapto a animação, como sempre estou animada tento passar o máximo de cores e movimento nas fotos.


4 - No campo da fotografia, que fotógrafos (as) você acha foda e essencial conhecer pra quem tá começando agora, e aproveitando o gancho, fale sobre outros nomes dessa nova geração.

Dos que fotografam shows eu curto a fotografia dos meninos do blog 3° mundo: Marcio Silva, Ricardo Augusto e o Wander Willian, (Deco). A Róxie, o Bruno Massao, Fah Inocencio e o Pablo Zanela de Jundiaí. E pra mim é o melhor de todos é o Mauricio Santana (Tux). Esse merece o troféu click de ouro !! (risos) 


5- Com a "boom" da internet e algumas tecnologias, tudo parece muito mais fácil, e de repente muita gente que tem um blog se diz escritor, e muitas vezes percebemos uma escrita de gosto duvidoso. Isso também ocorre na fotografia? Como fotógrafa, amante da fotografia, me diga, qual o principal diferencial que um bom fotógrafo precisa ter?

Acredito que cada um deve buscar o que te faz feliz. Se tem gente que gosta de escrever e se sente bem assim, o que o impede de escrever? O mesmo acontece com a fotografia, ai vai da pessoa querer ou não buscar conhecimento, a internet esta ai e pode ser muito útil. Não acredito muito no lance do diferencial, até porque fotografia também é arte e depende de quem faz e quem interpreta, as vezes uma foto muito bem tirada aos olhos de um pode não ser bem vista aos olhos de outros. Gosto é gosto.


6 - Fale sobre as três fotos que você escolheu pra colocar aqui no fanzine.

São bandas que tenho tido apoio e amo. Curto o som e os caras são amigos. Sem mais.
dead fish



plastic fire


zander



7 - Quero agradecer muito pela entrevista, por toda sua atenção e gentileza! Pra terminar, o clássico "fale o que você quiser" rsrsrs, e espero te trombar aí nos rolês! beijão karen!! = *****

Fica ai uma frase de efeito... o Jardineiro é Jesus... e as árvores somos nozes!! Sabe onde me encontrar... Nos vemos!!


Links:


http://www.fotolog.com.br/ka_lusvardi
http://karenlusvardi.carbonmade.com/about

entrevista twinpines

Uma das bandas mais honestas da "cena" paulistana, o TWINPINES concedeu esta entrevista  que originariamente sairia no fanzine "meus amigos bebem muito café" (talvez ainda saia). Confira esta ideia que troquei com estes simpáticos grunges de  camisas de flanela!



1- Salve Magoo  e moçada do twinpines.
"Ainda existem bandas que se preocupam mais com a 
melodia do que com o cabelo. Ainda existem músicos que agitam no palco sem se preocupar com as fotos"
Só de ler essa frase no release de vocês lá no tramavitual, eu já me identifiquei, e acredito que ela mostre a essência da banda. Você concorda? O que de fato, importa pra vocês?
Bruno: A gente é bem consciente de que somos desprovidos de beleza, por isso a gente se dedica à música mesmo. Eu não gosto muito de soar amargo, mas infelizmente existe muita enganação por aí. E não estou falando só dos casos de grande porte, de bandas dirigidas por produtores canalhas de renome que fabricam música de plástico pra tocar no rádio e pra ter clipe lançando todo tipo de modismo que passa na estação seguinte. Até o underground está cheio de besteira, com muita gente mais preocupada com o que veste do que com a música que faz. Felizmente, também vejo muita gente boa e que também está mais focada no som que está fazendo. Mas é preciso dizer que em ambos os casos, tanto no de quem se importa mais com o visual quanto no de quem se importa mais com a música, cabe a máxima: gosto é gosto, mesmo que seja mau gosto. Cada um cada um, pra resumir bem.
Magoo - bom, eu particularmente to mais preocupado com a musica, como disse o bruno, o mercado hj se preocupa demais com a estetica de como se vestir, que cor usar,  quala estereotipo físico e modista seguir,e esquecem do principal que é a sonoridade, hj em dia o rock, principalmente no brasil se resume a moda estetica, e nao  musica e sua sonorridade, a musica ficou de lado, entao acho importante que bandas nao só como o twinpines mas muitas de outras bem elgais que existem opr ae estejam se dedicando mais ao som do que pro corte do  cabelo de seus integrantes.
Leo – A gente até que gostaria de ser mais boa-pinta, mas como deus não dá asa a cobra, a gente se preocupa mesmo é com a música! A gente gosta de tocar e a gente se juntou para fazer isso. A gente sabe que a gente não vai apelar para o penteado porque não adianta nada a gente fazer penteado bonito. A única coisa que a gente pode oferecer é o barulho que a gente pode fazer.
2-de 2003 até agora 2011, como foi e como é nadar contra a maré, cantando em ingles e fazendo musica com a alma, ao invés de fazer para a grande mídia?
Bruno: Eu só fui entrar na banda em 2009, mas acompanho a trajetória desde o começo, até porque sou amigo dos caras há muitos anos. O Twinpines sempre fez o som que queria, que gostava de fazer, e é assim que seguimos até hoje. A consequência disso é que a gente é pobre, mas pelo menos a gente se diverte e curte muito o que faz.
Magoo -  eu sempre fui movido pelo sentimento e a sonoridade das bandas que eu  gostava e  ouvia trasmitiam  e sempre quiz ter uma banda que passava esse mesmo sentimento e sonoridade, então foi natural pra mim um dia montar uma banda que tivesse essa atmosfera sonora independente do mercado atual, pra mim não importa o quão grande seja o numero de pessoas que aprecie sua musica, desde que seja verdadeiro, pra mim é gratificante tanto ouvir centenas de pessoas cantando uma musica nossa num show, quanto ver uma pessoa assoviar uma musica nossa dentro de um ônibus, o que importa é o sentimento que a musica passa, independente de estatísticas de mercado. fazer musica com o coração pra mim é mais que necessário, o resto é conseqüência da dedicação.

Leo – A gente canta em inglês porque acha que soa melhor. A gente tem consciência de que isso é nadar contra a maré, mas isso não tem nada a ver com onde a gente quer chegar. O público gosta de música em português porque dá para cantar e decorar a letra e isso faz com que as músicas fiquem mais famosas, mas não dá pra negar que ficaria uma sonoridade muito diferente. Os fonemas, os fonemas...
3-vocês citam influencias de pin ups, outra banda que sempre achei um marco na musica brasileira, que covers vcs faziam deles e  qual disco do pin ups acham mais foda? eu piro até hoje no time will burn...
Bruno: Os caras tocavam "It's your turn" e se eu não me engano "You shouldn't go away", mas já tem muito tempo isso. Capaz que a gente volte a tocar uma dessas em algum momento. Eu curto bastante Pin Ups. Foi uma banda que me marcou muito. Lembro quando vi no Lado B MTV sei lá eu quando e achei do caralho. Um tempo depois, em 2001, vi a banda abrindo pro Superchunk. Tenho a palheta que a Alê usou nesse show até hoje em algum lugar por aqui, uma Dunlop cor de rosa. Sempre digo que saí desse show sabendo que era aquele tipo de som que eu queria tocar. Mais recentemente dei uma cópia do "Niagara Falls" pro Zé Antônio. Foi uma coisa meio emocionante e tal. Eu tinha o "Jodie Foster". Acho que ainda tenho, nem sei. Ouvi pra caralho.
Magoo - sou suspeito pra falar do pin ups, sou fanzasso, acho que foi e pra mim sempre sera a melhor banda de rock alternativo que o Brasil já teve,  andei muito de skate ouvindo o lee marvin, que é meu disco preferido,  no inicio do twinpines como disse o Bruno,  a gente tocava alguns covers deles e sempre foi muito legal poder tocar musicas de uma banda que nos influenciou bastante,  eu sempre fui aos shows deles nos anos 90,  fui em muitos até perdi a conta de quantos, tenho vários ingressos guardados até hoje, alem de tudo  ter o orgulho de hoje  em dia ser amigo de cada um dos integrantes da banda.
 
4-"De Óculos no rosto e camisa de flanela no peito, o trio continua seguindo seu caminho." qual é o caminho que o twinpines vislumbra no atual horizonte?
Bruno: Eu não uso óculos. Devia, mas não uso. Enxergo mal pra caralho de longe e vivo confundindo as pessoas. Mas respondendo a sua pergunta, eu não tenho muita ideia  de direção. A gente vai dançando conforme a música. A gente estava compondo músicas novas e de repente surgiu esse projeto do EP temático, aí paramos o que estávamos fazendo pra compor as músicas do EP. Estamos bem focados na gravação dele. Já gravamos boa parte e vamos voltar pro estúdio esse mês pra continuar. Na real, tanto o que estávamos fazendo antes quanto o que estamos fazendo agora soa como Twinpines. Não mudamos nada da nossa essência. Algumas pessoas ainda não sacaram esse projeto que estamos desenvolvendo agora e fazem confusão achando que a sonoridade vai ficar mais assim ou assado. E não tem nada a ver. A única diferença é o tema das letras.

Magoo - Bom, de óculos na cara sempre ( por conta da forte miopia ) e uma boa camisa de flanela pra manter o espírito grunge vivo continuo fazendo o som que acredito, sem pensar muito  no que vai dar, claro que quero continuar tocando,  e fazendo minha musica atingir o maior numero de pessoas possíveis, mas também  é uma satisfação pessoal, uma missão interior,  sempre acreditei nisso, de fazer as coisas com o coração e com a alma, enquanto eu puder fazer isso e compartilhar com as pessoas o farei, independente de rótulos, moda ou seja lá o que for.
Leo – Tocar (e conseguir viver disso) é um desafio que a gente quer encarar. A gente sabe que não vai ser fácil e não sabe direito o que a gente tem que fazer pra dar certo. O que a gente sabe é que o cominho está sendo bem divertido e que o que a gente já fez nos satisfaz bastante. Mas a gente sempre quer mais. Tocar em outros lugares, para outras pessoas que curtam ou que queiram perguntar o porquê de a gente não ter baixista, esse tipo de coisa, é um sonho e um objetivo. É demais saber que as pessoas lembram-se de você por causa de uma música que você fez. É um orgasmo.
5- minha amiga taís, lá do sul (rio grande do sul ) pergunta "
se eles querem fazer um show particular na minha casa
*aheueauae
*deixo eles entrarem na piscina
*e faço um churrasco"
detalhe, ela é vegetariana....
Bruno: É só pagar a passagem que a gente agiliza, hein! A gente curte muito “churras” e piscina. E cerveja. Não pode faltar cerveja.

  Magoo -  é isso ai, amiga, se você pagar a passagem  e dar um colchãozinho  pra gente dormir vamos com o maior prazer , mas não se esqueça do churrasco e da cerveja, senão a piscina vai ficar sem graça, rs.


6- Já falei pro magoo, que admiro o trampo dele, seja no twinpines, seja no campo das  artes plásticas, seria possível traçar uma relação entre ambas? e onde o skate (que você também anda, Magoo) se encaixaria  na música e nas suas pinturas ?

Magoo 
-  eu  sempre andei de skate, comecei cedo, no final dos anos 80, e   foi justamente o skate que me iniciou nessa parada de rock alternativo, as primeiras bandas que ouvi desse gênero, como dinosaur jr, lemonheads e companhia foram em vídeos de skate, a partir dai eu formei um gosto muito particular pelo indie rock, e nesse meio tempo apareceu a arte, como o grafitti, e os desenhos que estampavam os skates, pra mim particularmente  tudo isso ta relacionado de uma maneira  natural, eu comecei a ouvir rock por causa das ilustrações das capas dos discos que chamavam a minha atenção, e comecei a andar de skate por causa da atitude que o esporte  apresentava alem das manobras, essa atitude se estendia pra estética, na maneira de como se vestir, que musica ouvir, e é esse sentimento que me motiva a fazer arte e tocar rock até hoje.
Bruno: Eu e o Leo também somos admiradores do trampo do Magoo. Somos fãs dele. Nós três somos muito ligados em outros tipos de arte fora música, como artes plásticas, cinema, literatura e tal. E aquilo que absorvemos desses outros campos artísticos acaba se refletindo de uma maneira ou outra na nossa música.
Leo – Não tem como desvincular uma coisa da outra, mesmo porque o nosso “produto”, um CD, ou um LP, ou qualquer coisa do gênero, envolve vários tipos de arte. Música tem ligação com literatura, que tem ligação com ilustração, que é hipertextual e etc. Tudo que a gente ouve, lê, assiste, admira e até rejeita reflete na nossa música, seja pela inclusão ou pela negação.




7- Tem sido muito comentado o projeto do ep temátco de vocês, um projeto contra a homofobia, correto? O que podem nos falar a respeito?
Bruno: Esse projeto foi aprovado num edital da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. É um EP com cinco músicas. O som, como eu disse, tem a nossa essência. Ouso até dizer que dá pra sacar uma evolução nesse material. A gente tem trampado de uma maneira bem legal, que tem funcionado bastante. Entramos em estúdio pra ensaiar músicas ainda num estágio bem inicial e vamos trocando muita ideia em cima, fazendo tomar corpo, testando possibilidades. Estou bem contente com o que temos feito. A letra de cada música desse EP trata de algum aspecto do universo LGBT, como família, romance, aceitação, superstição e fazem umas homenagens também. O EP não é exatamente um protesto dedo na cara, não é um EP de denúncia. Nosso projeto apenas trata assuntos desse universo com naturalidade. Essa é a nossa forma de se posicionar contra a homofobia. Também vamos ter convidados especiais. Já gravaram com a gente o Rafael Laguna (Capim Maluco e Orange Disaster), Vini (Ecos Falsos e Orange Disaster) e Fernando Fernandes (Some Community). Outras pessoas ainda vão gravar. Essas pessoas, além de unirem seus talentos ao nosso trampo, fazem coro com a gente contra o preconceito.

8- Quero agradecer pela atenção e simpatia de vcs, dizer que vcs sao a trilha sonora não só da minha vida, mas de muitas pessoas, e que iremos colocar uma musica de vocês no volume dois  da coletânea, queria que vcs escolhessem qual canção ou quais, e que encerrasse da forma que quiser, muito obrigado MESMO = )
Bruno: A gente é que tem que agradecer pela atenção. É muito massa saber que alguém curte nosso trampo, ainda mais alguém que ainda acredita na propagação do que julga valer a pena simplesmente porque julga valer a pena. Mantenha esse café bem fresquinho, meu chapa!
 Magoo -  bom, eu nao tomo café, mas aceito uma cerveja gelada, de resto, valeu pelo espaço e  por gostar das nossas musicas,  e nao se esqueça de agitar o churrasco na piscina!, rs
Leo – Agradecemos pela atenção!! Obrigado por nos escutar e por este espaço! Esperamos poder voltar com mais material ainda pra oferecer pra vocês e aumentar a playlist da trilha sonora da vida da galera. Venham nos visitar nos shows! E baixem o nosso disco! Abraços! (Churraaaaaaaaaaaaascoooooooooooooo + Cerveeeeeeeeeeeeejaaaaaaaaaaaaaa)
 entrevista por Luis Perossi
fotos: internet-google-divulgação

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

VERDURADA 05/06/2011

Verdurada  cólera e bandas 05/06/2011
O fato de não colocar no título o nome de todas bandas que tocaram não é pouco caso, é que  eu fui nesse role apenas pelo Cólera mesmo, banda que eu cresci ouvindo e ainda não tinha visto ao vivo. Também não esperem uma resenha dizendo set list, ordem das musicas, etc. desculpem. Depois de milianos sem colar numa verdurada, desde o meu tempo de “x” na mão, foi no mínimo   surreal pisar num evento desse porte de novo. Dou um valor inestimável pro pessoal que organiza essa parada anos a fio. Um dos pontos mais altos do evento, foi a palestra com o coletivo passe livre, e foi também um dos pontos negativos, tendo em vista que a maioria do público saiu fora na hora da palestra e grande parte dos que ficaram, não fazia silêncio, atrapalhando  palestrantes e ouvintes. Periferia S.A fez um puta show, coisa de quem tá na correria desde que ela existe na verdade, e o Cólera foi sem palavras, um clássico que permanece atual, moderno, uma banda simples, humilde, carismática, que sabe o que faz. Não tenho muito o que falar, coloco aqui as imagens de um momento único e realmente especial.
pushmongos

ralph macchio

colera

periferia s.a

Texto e Fotos Por Luís Perossi
obs: O  texto aqui presente estava arquivado para sair no fanzine impresso. Resolvi publicá-lo no blog do zine, enquanto a versão impressa não sai.